Os Vingadores. Um dos filmes mais esperados do ano e mais uma adaptação dos quadrinhos para o cinema!
A primeira aparição dos Vingadores (The Avengers) se deu em setembro de 1963, mesmo ano do lançamento da primeira revista dos X-MEN.
The Avengers foi criada por Stan Lee, Jack Kirby e Dick Ayers e em sua primeira formação, o grupo trazia os heróis: Thor, Homem de Ferro, Homem-Formiga, Vespa e Hulk.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Tron e Tron Legacy
Ótimo vídeo que mostra Tron e Tron Legacy, comparando cenas dos dois filmes, o de 1982 e sua sequencia de 2010. Tron é um dos maiores marcos da história da computação gráfica no cinema, sendo o primeiro filme da história da indústria cinematográfica a ter mais de vinte minutos de imagens geradas por computador.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Valente, próxima estréia da Pixar
Acredito que o próximo filme da Pixar a estreiar nos cinemas, Valente (Brave), será um outro grande sucesso da empresa. Pelo trailer, cartazes e pelo site do filme podemos ver que a equipe da Pixar fez um belo trabalho visual mais uma vez.
Uma das coisas que mais despertaram a minha atenção vendo o trailer foi o cabelo da princesa Merida. Gosto muito de ver como a computação gráfica evoluiu a ponto de se poder fazer no computador, cabelos e pelos tão realistas.
O filme é dirigido por Mark Andrews e Brenda Chapman.
Confiram mais sobre o filme:
Site oficial: http://disney.go.com/brave/index.html
Confiram o trailer:
Uma das coisas que mais despertaram a minha atenção vendo o trailer foi o cabelo da princesa Merida. Gosto muito de ver como a computação gráfica evoluiu a ponto de se poder fazer no computador, cabelos e pelos tão realistas.
O filme é dirigido por Mark Andrews e Brenda Chapman.
Confiram mais sobre o filme:
Site oficial: http://disney.go.com/brave/index.html
Confiram o trailer:
domingo, 22 de abril de 2012
100 Anos de Inspiração
Um vídeo bem interessante que mostra muitos filmes que marcaram a história dos efeitos especiais no cinema: Visual Effects: 100 Years of Inspiration.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Jesus de Nazaré de Franco Zeffirelli
Um dos mais belos filmes sobre a história de Jesus Cristo é Jesus de Nazaré (Jesus of Nazareth) de Franco Zeffirelli, produção de 1977. Semana passada celebramos a Semana Santa que terminou com a festa da Páscoa, da Ressureição de Nosso Senhor Jesus Cristo. E sempre nesta época me vem a mente este maravilhoso filme de Zeffirelli. Com mais de 4 horas de duração, o belíssimo filme traz diversos momentos da vida de Cristo, do Seu nascimento à ressureição, baseados nas passagens retratadas nos Evangelhos. A produção traz um elenco estelar com atuações maravilhosas. Zeffirelli, em 1972, tinha feito outro filme com temática cristã, o também belíssimo Irmão Sol, Irmã Lua que conta a história de São Francisco e Santa Clara de Assis.
Portanto, quem nunca viu este filme, corra para as locadoras! Uma bela obra com temática cristã para vermos e revermos sempre!
Robert Powell como Jesus Cristo
Anne Bancroft como Maria Madalena
Ernest Borgnine como O Centurião
Claudia Cardinale como A Adúltera
James Farentino como Simão Pedro
James Earl Jones como Baltazar
Stacy Keach como Barrabás
Ian McShane como Judas
Laurence Olivier como Nicodemus
Christopher Plummer como Herodes Antipas
Anthony Quinn como Caiaphas
Rod Steiger como Poncio Pilatos
Peter Ustinov como Herodes
Michael York como João Batista
Olivia Hussey como Virgem Maria
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Os Goonies, Gremlins e O Enigma da Pirâmide
Assisti recentemente a um episódio da terceira temporada de The Big Bang Theory, no qual os personagens do seriado mais nerd da televisão, do qual sou muito fã, estão em uma maratona de filmes vendo Gremlins (1984), Os Goonies (1985) e O Enigma da Pirâmide (1985).
Os Goonies e Gremlins são clássicos dos Anos 80. Quem foi criança naquela época sabe que as duas produções fazem parte da lista de filmes que dão até hoje uma imensa saudade!
O Enigma da Pirâmide é um filme importante para a história da computação gráfica no cinema, pois traz o primeiro personagem digital em um filme live-action, o cavaleiro saído do vitral. Já comentei sobre o filme anteriormente no post: http://computacaograficaecinema.blogspot.com.br/2010/11/primeiro-personagem-inteiramente.html.
O que estes três filmes tem em comum? Um dado que não sabia e a turma do The Big Bang Theory me ensinou. Os três foram roteirizados por Chris Columbus. Columbus atua também como produtor e diretor. Dirigiu dentre outros: O Homem Bicentenário (1999), Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), Harry Potter e a Câmara Secreta (2002) e Percy Jackson e o Ladrão de Raios (2010).
Me deu muito vontade de rever estes filmes e o farei o mais breve possível! Afinal eram clássicos da Sessão da Tarde! Enquanto isso seguem os cartazes e os trailers dos filmes:
Os Goonies e Gremlins são clássicos dos Anos 80. Quem foi criança naquela época sabe que as duas produções fazem parte da lista de filmes que dão até hoje uma imensa saudade!
O Enigma da Pirâmide é um filme importante para a história da computação gráfica no cinema, pois traz o primeiro personagem digital em um filme live-action, o cavaleiro saído do vitral. Já comentei sobre o filme anteriormente no post: http://computacaograficaecinema.blogspot.com.br/2010/11/primeiro-personagem-inteiramente.html.
O que estes três filmes tem em comum? Um dado que não sabia e a turma do The Big Bang Theory me ensinou. Os três foram roteirizados por Chris Columbus. Columbus atua também como produtor e diretor. Dirigiu dentre outros: O Homem Bicentenário (1999), Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), Harry Potter e a Câmara Secreta (2002) e Percy Jackson e o Ladrão de Raios (2010).
Me deu muito vontade de rever estes filmes e o farei o mais breve possível! Afinal eram clássicos da Sessão da Tarde! Enquanto isso seguem os cartazes e os trailers dos filmes:
sábado, 31 de março de 2012
Os grandes astros do passado e a utilização da computação gráfica no cinema
Bem interessante esta reportagem que trata da discussão sobre a utilização da imagem de atores já falecidos. A questão ética que envolve não somente a utilização, mas também a manipulação de imagens pelo computador já vem sendo debatida a algum tempo. Vale a pena conferir o vídeo.
Fonte: http://mais.uol.com.br/view/xiddtuwnvlqs/metropolis--cinema-e-computacao-grafica-04021A3464D4A19307?types=A
Fonte: http://mais.uol.com.br/view/xiddtuwnvlqs/metropolis--cinema-e-computacao-grafica-04021A3464D4A19307?types=A
domingo, 25 de março de 2012
Making of A Invenção de Hugo Cabret
Maravilhoso o vídeo publicado pela revista Wired que mostra o making of dos efeitos visuais do filme A Invenção de Hugo Cabret, vencedor do Oscar de Melhores Efeitos Visuais de 2012. O prêmio foi mais do que merecido, pois o filme é um trabalho primoroso não apenas por conta dos efeitos visuais, mas também em relação a maravilhosa direção de Scorsese, a atuação do elenco, trilha sonora e direção de arte.
Este é um filme que com certeza, entrará para a história do cinema como um dos grandes filmes de todos os tempos. O filme mostrou com uma sensibilidade ímpar a obra de um dos maiores criadores da história do cinema, Georges Méliès. Emocionante ver na tela os esboços dos seus filmes, o Star Film, primeiro estúdio de cinema do mundo criado por ele e conhecer um pouco de como Méliès criava os efeitos especiais de seus filmes.
Parabéns para a empresa Pixomondo, responsável pelos efeitos visuais do filme.
Este é um filme que com certeza, entrará para a história do cinema como um dos grandes filmes de todos os tempos. O filme mostrou com uma sensibilidade ímpar a obra de um dos maiores criadores da história do cinema, Georges Méliès. Emocionante ver na tela os esboços dos seus filmes, o Star Film, primeiro estúdio de cinema do mundo criado por ele e conhecer um pouco de como Méliès criava os efeitos especiais de seus filmes.
Parabéns para a empresa Pixomondo, responsável pelos efeitos visuais do filme.
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Os grandes vencedores do Oscar de todos os tempos
Ben-Hur (1959) de William Wyler, Titanic (1997) de James Cameron e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003) de Peter Jackson são os grandes vencedores do Oscar de todos os tempos. Estes três filmes entraram para a história do cinema ganhando onze Oscars cada um.
Para saber mais sobre os filmes:
Ben-Hur no IMDB
Titanic no IMDB
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei no IMDB
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
O Artista
O Artista. Um dos principais favoritos ao Oscar este ano! Ganhador de vários prêmios, o filme concorre com 10 indicações, incluindo melhor filme, melhor diretor para Michel Hazanavicius, melhor ator para Jean Dujardin e melhor atriz coadjuvante para Bérénice Bejo.
Depois de ver O Artista, saí do cinema com aquela sensação de que acabara de assistir um filme que dá vontade de ver de novo e que faz você sentir saudades do cinema, de um cinema anterior a este que conhecemos hoje. Falando em nostalgia, este ano, alguns dos principais concorrentes ao Oscar buscaram inspiração no passado. Assim como O Artista, Meia-Noite em Paris e A Invenção de Hugo Cabret se remetem à acontecimentos e figuras ilustres do passado. Parece que o cinema anda bastante saudosista!
É realmente interessante sentir um pouco da sensação das primeiras platéias da sétima arte, que não conheciam o som no cinema. A tecnologia que modificaria para sempre a indústria cinematográfica também foi motivo de problemas para artistas que não souberam se adequar à essa nova fase do cinema. E a trama do filme trata exatamente sobre isso. O Artista conta a história do astro do cinema-mudo George Valentin (Jean Dujardin) que não se adapta a nova era do cinema falado. Enquanto que a jovem atriz Peppy Miller (Bérénice Bejo), cujo primeiro papel foi em um filme mudo de Valentin, da qual era uma apaixonada fã, consegue fazer a transição do cinema-mudo ao sonoro, se tornando uma grande estrela.
O filme conta também com as participações dos ótimos atores James Cromwell e John Goodman.
Fica a torcida então para O Artista! Na verdade está difícil este ano escolher um filme preferido, são muitas as boas opções. Mas, na corrida pelo Oscar de melhor ator, espero que ele vença. A atuação de Jean Dujardin é realmente digna de um Oscar!
Depois de ver O Artista, saí do cinema com aquela sensação de que acabara de assistir um filme que dá vontade de ver de novo e que faz você sentir saudades do cinema, de um cinema anterior a este que conhecemos hoje. Falando em nostalgia, este ano, alguns dos principais concorrentes ao Oscar buscaram inspiração no passado. Assim como O Artista, Meia-Noite em Paris e A Invenção de Hugo Cabret se remetem à acontecimentos e figuras ilustres do passado. Parece que o cinema anda bastante saudosista!
É realmente interessante sentir um pouco da sensação das primeiras platéias da sétima arte, que não conheciam o som no cinema. A tecnologia que modificaria para sempre a indústria cinematográfica também foi motivo de problemas para artistas que não souberam se adequar à essa nova fase do cinema. E a trama do filme trata exatamente sobre isso. O Artista conta a história do astro do cinema-mudo George Valentin (Jean Dujardin) que não se adapta a nova era do cinema falado. Enquanto que a jovem atriz Peppy Miller (Bérénice Bejo), cujo primeiro papel foi em um filme mudo de Valentin, da qual era uma apaixonada fã, consegue fazer a transição do cinema-mudo ao sonoro, se tornando uma grande estrela.
O filme conta também com as participações dos ótimos atores James Cromwell e John Goodman.
Fica a torcida então para O Artista! Na verdade está difícil este ano escolher um filme preferido, são muitas as boas opções. Mas, na corrida pelo Oscar de melhor ator, espero que ele vença. A atuação de Jean Dujardin é realmente digna de um Oscar!
domingo, 29 de janeiro de 2012
A invenção de Hugo Cabret - indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais
Assim que vi o trailer de A invenção de Hugo Cabret, novo filme de Martin Scorsese fiquei encantada com o visual. Baseado no livro de Brian Selznick, o filme conta com diversos efeitos em computação gráfica e pelo trailer podemos notar que estão muito bem realizados. Indicado para 11 Oscars, inclusive Melhores Efeitos Visuais.
Um dos motivos pelos quais estou mais empolgada em ver este filme é pelo fato da história mostrar o pai dos efeitos especiais, Georges Méliès. Quem o interpreta é nada mais, nada menos que Ben Kingsley, conhecido por filmes como Gandhi (1982) e vencedor do Oscar de melhor ator por este mesmo filme em 1983.
A carreira de Georges Méliès como diretor e criador de efeitos visuais está totalmente ligada a sua carreira como ilusionista e diretor do teatro de mágicos Robert-Houdin, no qual foi diretor no período de 1888 à 1914. Méliès foi o primeiro cineasta no mundo a fundar um estúdio cinematográfico, o Star Filmes de Paris que pelo que já vi pelos trailers também é retratado no filme. Além de criador de efeitos especiais, ele era ator, produtor, realizador e distribuidor de seus filmes. Era chamado de o homem-orquestra.
O cinema deve muito ao pioneirismo de Georges Méliès e quem trabalha com efeitos especiais deve a Méliès, o pioneirismo na criação de trucagens que permitiram levar ao público já nos primórdios do cinema, universos fantásticos como o de seu filme mais emblemático, Viagem à Lua (1902), baseado na obra Da Terra à Lua de Julio Verne. Com 14 minutos de duração, Viagem à Lua foi o primeiro filme do gênero ficção científica da história do cinema.
Então, para quem gosta de efeitos visuais e cinema, acho que A invenção de Hugo Cabret será um filme muito especial de se assistir. A tecnologia atual, a computação gráfica ajudando a retratar a obra do pai dos efeitos especiais, George Méliès.
Todo profissional de efeitos visuais tem mais do que obrigação de conhecer o trabalho deste pioneiro dos efeitos especiais que utilizando suas técnicas de trucagem, levou para as telas o imaginário do impossível e abriu as portas para que o cinema retratasse universos e seres saídos apenas da nossa imaginação.
Portanto, estou na contagem regressiva para que chegue logo aos nossos cinemas!
Georges Méliès e Ben Kingsley caracterizado como Méliès
Para saber mais sobre A invenção de Hugo Cabret:
A Invenção de Hugo Cabret no IMDB
Site Oficial do Filme: http://www.hugomovie.com/
Para saber mais sobre Viagem à Lua:
Viagem à Lua no IMDB
domingo, 22 de janeiro de 2012
1990 - Oscar de Melhores Efeitos Visuais - O Segredo do Abismo
Com a proximidade da cerimônia de entrega do Oscar, que será no dia 26 de fevereiro, relembro aqui vencedores do Oscar de Melhores Efeitos Visuais que tiveram como destaque a utilização da computação gráfica. Começo então, com O Segredo do Abismo (The Abyss), filme de James Cameron de 1989, que foi indicado ao Oscar na categoria Efeitos Visuais, no ano seguinte, levando-se em consideração o trabalho realizado com computação gráfica, a promissora técnica que despontava na época também para a indústria do entretenimento.
O Segredo do Abismo conta a história de uma equipe de mergulhadores civis que estão em uma missão para resgatar um submarino nuclear que afundou. Durante sua jornada, eles se deparam com criaturas alienígenas aquáticas.
O filme exigiu uma produção monumental na época como a criação do maior aquário de água doce do mundo para as filmagens subaquáticas.
A empresa de efeitos especiais Industrial Light and Magic (ILM) criou para este filme um personagem inteiramente digital, o pseudópode alienígena constituído de água, estabelecendo um importante avanço para a integração entre computação gráfica e filmagem, pois até então, ninguém havia incorporado um personagem feito em computação gráfica a um filme live-action daquela maneira.
A sequencia em que a criatura alienígena surge, mostra a mesma entrando dentro do submarino e no ápice da cena, o pseudópode imita as expressões de Ed Harris e Mary Elizabeth Mastrantonio que interpretam os personagens principais.
Para criar o pseudópode virtual, a equipe de efeitos visuais liderada por Dennis Muren, um dos maiores criadores de efeitos especiais da história do cinema, estudou o movimento das águas, os seus reflexos, ondulações, sua transparência e os recriou em computação gráfica.
A técnica morphing desenvolvida anteriormente para o filme Willow na Terra da Magia (1988), também pela equipe de efeitos visuais da ILM, foi utilizada para conseguir a transição da imagem da criatura para as expressões faciais dos atores.
O pseudópode de água significou um importante avanço para o entrelaçamento entre computação gráfica e cinema. O personagem digital de O Segredo do Abismo representou a passagem para um novo limiar, gerando a confiança necessária para a indústria cinematográfica de que era possível utilizar a tecnologia informática como uma poderosa ferramenta na criação de efeitos visuais para o cinema.
O filme foi o vencedor de 1990 do Oscar de melhores efeitos visuais.
Para saber mais sobre o filme:
O Segredo do Abismo no IMDB
O Segredo do Abismo na ILM
Fonte Bibliográfica:
VAZ, Mark Cotta; DUIGNAN, Patricia Rose. Industrial Light & Magic: into the digital realm. New York: Ballantine Books, 1996.
O Segredo do Abismo conta a história de uma equipe de mergulhadores civis que estão em uma missão para resgatar um submarino nuclear que afundou. Durante sua jornada, eles se deparam com criaturas alienígenas aquáticas.
O filme exigiu uma produção monumental na época como a criação do maior aquário de água doce do mundo para as filmagens subaquáticas.
A empresa de efeitos especiais Industrial Light and Magic (ILM) criou para este filme um personagem inteiramente digital, o pseudópode alienígena constituído de água, estabelecendo um importante avanço para a integração entre computação gráfica e filmagem, pois até então, ninguém havia incorporado um personagem feito em computação gráfica a um filme live-action daquela maneira.
A sequencia em que a criatura alienígena surge, mostra a mesma entrando dentro do submarino e no ápice da cena, o pseudópode imita as expressões de Ed Harris e Mary Elizabeth Mastrantonio que interpretam os personagens principais.
Para criar o pseudópode virtual, a equipe de efeitos visuais liderada por Dennis Muren, um dos maiores criadores de efeitos especiais da história do cinema, estudou o movimento das águas, os seus reflexos, ondulações, sua transparência e os recriou em computação gráfica.
A técnica morphing desenvolvida anteriormente para o filme Willow na Terra da Magia (1988), também pela equipe de efeitos visuais da ILM, foi utilizada para conseguir a transição da imagem da criatura para as expressões faciais dos atores.
O pseudópode de água significou um importante avanço para o entrelaçamento entre computação gráfica e cinema. O personagem digital de O Segredo do Abismo representou a passagem para um novo limiar, gerando a confiança necessária para a indústria cinematográfica de que era possível utilizar a tecnologia informática como uma poderosa ferramenta na criação de efeitos visuais para o cinema.
O filme foi o vencedor de 1990 do Oscar de melhores efeitos visuais.
Para saber mais sobre o filme:
O Segredo do Abismo no IMDB
O Segredo do Abismo na ILM
Fonte Bibliográfica:
VAZ, Mark Cotta; DUIGNAN, Patricia Rose. Industrial Light & Magic: into the digital realm. New York: Ballantine Books, 1996.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
A origem do termo computação gráfica
O termo “computação gráfica” é creditado ao designer gráfico William Fetter, no início dos anos 60. Seu trabalho na empresa de aviação Boeing Aircraft, era focado na ergonomia, nos estudos referentes à interação homem/cockpits. Com o intuito de aprimorar seu trabalho, Fetter criou no computador a imagem de um ser humano em diferentes posições simulando os movimentos dentro das cabines. Esta imagem ficou conhecida como “Boeing Man” ou “First Man”.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Mostra “Super-Heróis x Anti-Heróis – Dos Quadrinhos às Telas
Ai vai uma dica fantástica para quem curte quadrinhos e cinema. Acontecerá de 10 a 22/01/12 na Caixa Cultural no Rio de Janeiro a mostra Super-Heróis x Anti-Heróis – Dos Quadrinhos às Telas.
O evento traz uma programação imperdível com o curso Adaptações dos Quadrinhos às Telas ministrado pelo pesquisador Carlos Patati, uma mostra de filmes com títulos como Barbarella, Anti-Herói Americano, Superman - o filme, Sin City - A Cidade do Pecado, Homem de Ferro dentre outros, além dos debates:
Origem e Evolução das Personagens - dia 17/01/2012, às 19h
Convidados: Álvaro de Moya e Heitor Pitombo
Super-Heróis e Anti-Heróis - Missão Através dos Tempos - dia 18/01/2012, às 19h
Convidados: Moacy Cirne e Wellington Srbek
Dos Quadrinhos às Telas - Técnicas e Estética - dia 19/01/2012, às 19h
Convidados: Allan Sieber e Antônio Moreno
Confiram o site do evento: www.dosquadrinhosastelas.com.br
Origem e Evolução das Personagens - dia 17/01/2012, às 19h
Convidados: Álvaro de Moya e Heitor Pitombo
Super-Heróis e Anti-Heróis - Missão Através dos Tempos - dia 18/01/2012, às 19h
Convidados: Moacy Cirne e Wellington Srbek
Dos Quadrinhos às Telas - Técnicas e Estética - dia 19/01/2012, às 19h
Convidados: Allan Sieber e Antônio Moreno
Confiram o site do evento: www.dosquadrinhosastelas.com.br
sábado, 7 de janeiro de 2012
Meia-Noite em Paris
Estou escrevendo este post logo após ver Meia-Noite em Paris (2011) e me sentindo ainda maravilhada e extasiada com o que vi.
O filme de Woody Allen é apaixonante do começo ao fim. As belas paisagens de Paris, os cafés, os lugares turísticos. Porém, já comecei a ver o filme me fazendo uma pergunta: "por que não fui ver este filme no cinema?" Há filmes que dão um arrependimento enorme de não termos ido ao cinema vê-lo e estarmos diante de uma tela pequena de televisão ou computador que não faz jus a bela fotografia do filme, como é o caso.
O filme conta a história do escritor Gil Pender (Owen Wilson) que acompanha a sua noiva Inez (Rachel McAdams) e os pais dela em uma viagem a Paris. O encanto pela cidade faz Gil repensar a sua carreira como roteirista de Hollywood e na sua vontade de ser tornar um escritor literário de sucesso. Ele idolatra a Paris dos anos 20, o seu ideal de modo de vida, com sua efervescência cultural onde grandes artistas se encontravam.
Sensível, irresistível. E como é realmente apaixonante aquele passado cultural parisiense, com seus escritores, pintores, músicos, como bem percebe o protagonista. E assim como Gil, dá uma vontade louca de mergulhar nas obras destes grandes artistas e nos inebriarmos com a sua arte e se estivermos em Paris, claro, melhor ainda.
O filme de Woody Allen é apaixonante do começo ao fim. As belas paisagens de Paris, os cafés, os lugares turísticos. Porém, já comecei a ver o filme me fazendo uma pergunta: "por que não fui ver este filme no cinema?" Há filmes que dão um arrependimento enorme de não termos ido ao cinema vê-lo e estarmos diante de uma tela pequena de televisão ou computador que não faz jus a bela fotografia do filme, como é o caso.
O filme conta a história do escritor Gil Pender (Owen Wilson) que acompanha a sua noiva Inez (Rachel McAdams) e os pais dela em uma viagem a Paris. O encanto pela cidade faz Gil repensar a sua carreira como roteirista de Hollywood e na sua vontade de ser tornar um escritor literário de sucesso. Ele idolatra a Paris dos anos 20, o seu ideal de modo de vida, com sua efervescência cultural onde grandes artistas se encontravam.
Sensível, irresistível. E como é realmente apaixonante aquele passado cultural parisiense, com seus escritores, pintores, músicos, como bem percebe o protagonista. E assim como Gil, dá uma vontade louca de mergulhar nas obras destes grandes artistas e nos inebriarmos com a sua arte e se estivermos em Paris, claro, melhor ainda.
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