quarta-feira, 22 de junho de 2011
Crítica: X-Men-Primeira Classe
Fui assistir X-Men-Primeira Classe. E para mim as críticas positivas que já havia lido se confirmaram. Considerava até então, X-Men 2, o melhor filme da série, mas este se tornou um concorrente sério ao título na minha opinião.
São várias as razões para este ser um ótimo filme. Em primeiro lugar, Bryan Singer ter retornado à franquia. Ele conhece a trama, os personagens e fez um maravilhoso trabalho conduzindo X-Men e X-Men 2 e tê-lo como produtor foi um dos maiores acertos desta produção.
As atuações de James McAvoy como Professor Xavier e Michael Fassbender como Magneto são alguns dos grandes destaques do filme. Os dois tem carisma e fizeram um bom trabalho juntos. Chamo a atenção para Michael Fassbender. Já o conhecia desde 300 (2006), quando interpretou Stelios um dos soldados espartanos do Rei Leônidas. E não vejo a hora de vê-lo interpretando Carl Jung no filme A Dangerous Method de David Cronenberg, ao lado do também talentosíssimo Viggo Mortensen, o eterno Aragorn da Trilogia O Senhor dos Anéis (2001-2003). Veja mais no IMDB sobre este filme: http://www.imdb.com/title/tt1571222/
O roteiro de X-Men-Primeira Classe está muito bom. A questão da amizade entre Xavier e Magneto e o que os separa são bem colocados. O motivo do antagonismo dos dois fica bem claro, ou seja, é um antagonismo não do bem versus o mal. Mas sim por terem posicionamentos diferentes sobre a relação com os humanos. Xavier busca a concórdia entre humanos e mutantes. Magneto quer sobrepujá-los, pois não tem confiança no Homem. Portanto é um antagonismo ideológico.
A questão do preconceito que é o grande tema das histórias em quadrinhos dos X-Men é bem demonstrada no filme. A história mostra que, por vezes, os mutantes tem que esconder a sua condição para serem aceitos pela sociedade humana. E é essa a razão que faz, por exemplo, Mística escolher o lado onde quer ficar, pois para ser aceita pela sociedade, ela sempre teve que esconder por muitos anos sua verdadeira aparência.
Foi muito bom ver também a participação de dois atores dos outros filmes, Hugh Jackman (Wolverine) e Rebecca Romijn (Mistica).
Quanto aos efeitos, chamo a atenção para o efeito visual da personagem Emma Frost que tem dentre outros poderes, o de transformar seu corpo em diamante. Todos os outros poderes dos personagens foram muito bem realizados pela equipe de efeitos visuais. Na verdade, eu senti muita verossimilhança em tudo, como se aquele universo e seus personagens com superpoderes pudessem existir realmente. Ou seja, com certeza há muita filmagem com tela azul, mas os efeitos não aparecem mais que o roteiro e sim ajudam a contar a história. Palmas para a equipe que conta com um dos maiores realizadores de efeitos visuais de todos os tempos, John Dykstra, ganhador do Oscar por Star Wars (1977) e Homem-Aranha 2 (2004).
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